Guia da Semana




De inimiga número um do estado, quando há 30 anos o ex-líder Deng Xiaoping lançou a abertura econômica que transformou a China, Xangai, a menina dos olhos do maior país do globo, está em alta. Com 20 milhões de habitantes e uma rede de metrô de 420 quilômetros, a cidade crava o seu nome entre os destinos mais visitados do mundo.

Centro financeiro que não esconde sua ambição de competir com localidades como Nova Iorque, Tóquio ou Londres, a metrópole chinesa tem como uma de suas marcas registradas as torres modernistas da zona de Pudong. A região abriga a bolsa de valores, 17 mil empresas de capitais estrangeiros e cerca de 600 instituições financeiras. Para se ter uma ideia, seu produto interno bruto aumentou 65 vezes desde o início dos anos 90.

Hoje e ontem

Foto: Wikipedia


Xangai, a face mais ocidentalizada da China, vive um momento ímpar em sua história. Não é à toa que este ano a cidade é a sede da Exposição Universal, evento de dimensões jamais vistas que reunirá o número recorde de 192 países. Em cartaz de maio a outubro deste ano, deve receber entre 70 e 100 milhões de visitantes. Durante o evento, os países participantes apresentarão o que têm de mais interessante em relação à cultura, ciência e tecnologia.

Surgida como uma vila de pescadores durante a dinastia Sung (que perdurou até 1279), Xangai passou a se desenvolver como um pólo crucial para a economia chinesa em meados do século XIX. Essa expansão se deu por conta de sua posição geográfica, que fez com que a cidade passasse a monopolizar metade do comércio externo do país. Situada na região central da costa da China, sobre o Delta do rio Yangtze, Xangai viveu nessa época um verdadeiro boom demográfico e urbano. De lá pra cá a cidade não parou mais.

Turismo

Foto: Wikipedia


Quem passa por lá não pode deixar de visitar a região à beira-rio chamada Bund. Em março deste ano, a área foi remodelada para a exposição. Com isso, passou a ser exclusiva para pedestres e ganhou um deck gigante que proporciona uma vista única para os arranha-céus de Pudong. Além disso, Bund é repleta de restaurantes, bares e casas noturnas.

A cerca de meia-hora de lá, o Jardim de Yuyuan é uma ilha de sossego dentro de Xangai. À sua volta, no entanto, há um bazar a céu aberto que traduz bem a expressão "formigueiro humano". Comerciantes e consumidores tentam levar a melhor nas negociações de bugigangas eletrônicas.

Para quem quiser algo mais moderno e original, a região da Moganshan Road Art Centre abriga diversas galeria de arte contemporânea. Entre elas a Shine Art Space e a M97, que colocam a maior cidade chinesa entre as mais importantes do design mundial.

Na hora da pausa para um lanche ou café, o centro comercial Xintiandi é uma boa alternativa. Com diversos bares, restaurantes, cafés e lojinhas, o local é uma das referências gastronômicas de Xangai. Por lá é servido o xiaolonbao, espécie de ravioli da culinária local.

Uma outra dica é o passeio sobre as águas do rio Huangpu. O tour dura cerca de uma hora e meia e custa, em média, o equivalente a R$ 15. Os ingressos são vendidos em agências que ficam no Bund. Além disso, é sempre bom deixar alguns dias sem programação para descobrir a cidade despretensiosamente. É assim que costumam surgir as melhores surpresas.

Pacotes

Empresas como a CVC, Submarino Viagens e Americanas.com oferecem pacotes para o destino. Os valores para uma pessoa variam de R$ 3.897,00 a R$ 13.032,00, dependendo da quantidade de diárias e das regalias escolhidas.

O recado está dado, agora é só ver qual pacote se encaixa às suas intenções.

Mais informações

Americanas.com
Telefone: (11) 4003-4313

CVC
Telefone: (11) 2191-8911

Submarino Viagens
Telefone: (11) 4003-9888


Atualizado em 6 Set 2011.