Guia da Semana

Foto: Arquivo Pessoal



Uma ilha com praias, áreas de proteção ambiental, neve e cidades que parecem planejadas para o turismo. Essa é Vancouver Island, onde fica Victoria, a capital da província de British Columbia (Colúmbia Britânica, em português), no Canadá. Foi atraída pela diversidade das características da ilha que decidi alugar um carro na cidade de Vancouver e ir até lá.

É muito fácil dirigir pelas estradas de British Columbia, que são bem sinalizadas e os mapas fiéis ao trajeto. Em Vancouver, pega-se a estrada 99 S até a saída 28 e entra-se na BC-17 até chegar em Tsawwassen, de onde saem as balsas em direção à ilha. A viagem pelo mar dura cerca de 1h30 e o preço por pessoa fica em 13.50 dólares canadenses, com tarifas reduzidas para crianças, estudantes e idosos. O carro é cobrado a parte e sai 58.50 dólares canadenses. Para se programar e não perder tempo nas filas, vale checar os horário de saída das balsas no site https://www.bcferries.com e fazer sua reserva com antecedência.

O roteiro escolhido foi o Pacific Rim National Park Reserve of Canada, Parque Nacional que engloba as cidades Ucluelet e Tofino, na costa oeste de Vancouver Island, voltada para o Oceano Pacífico. Mas minha viagem começou por Victoria, e é dela que vou falar agora. Os outros destinos, vou deixar para uma próxima coluna.

Saindo da balsa, em Swartz Bay, você deve continuar pela estrada 17 até Victoria. A cidade é considerada o melhor lugar do país para se viver. Conhecida por suas universidades, ela também é apreciada pelos mais velhos, o que se traduz em um contraste bem interessante. Com um clima ameno e a preservação de características britânicas tanto na arquitetura quanto no estilo de vida, o município é um lugar procurado por pessoas que queiram desfrutar a aposentadoria em um lugar tranquilo.

Essa característica, aliás, faz com que haja diversos sebos e lojas de móveis, artes, discos e antiguidades, com artefatos que são resgatados pelos lojistas quando os proprietários morrem e não têm herdeiros para deixar os objetos. Para quem gosta de peças antigas, é um prato cheio. Vale a pena conhecer a Command Post of Militaria & Antiques (na Government Street, 1306) especializada em objetos de guerra. Há uniformes completos, medalhas, joias, louças e até soldadinhos de chumbo da época.

Além dessa peculiaridade, há muitas outras atrações, como o porto, museus, castelos e jardins. O roteiro tradicional inclui a Bahia de Victoria, o edifício do Parlamento, o Hotel The Empress, a parte antiga do porto, o Museu de Cera e a área comercial, na Government Street.

As praças e parques são incríveis, bem floridos. Vale a pena ver os Jardins de Butchart (Butchart Gardens), um dos lugares mais visitados. É em Victoria que fica a Chinatown mais antiga do Canadá, com ruelinhas estreitas, mercados de alimentos e árvores ornamentais. Apesar de ser bem pequena, é uma das mais parecidas com a China que eu já vi. Realmente dá a impressão de termos viajado no tempo e espaço para uma Xangai de tempos atrás. Linda!

Vale a pena ficar pelo menos dois dias na cidade para poder experimentar ainda os restaurantes e pubs locais, bem no estilo inglês. De lá, é só seguir de carro para Ucluelet, que vocês conhecerão na próxima coluna. Até lá.

Leia as colunas anteriores de Fernanda Salla:

Vancouver acima de zero

Nas alturas...

Descobrindo Annecy


Quem é a colunista: Fernanda Salla.

O que faz: Jornalista e Relações Públicas.

Pecado gastronômico: Experimentar pratos novos e diferentes.

Melhor lugar do Mundo: O lugar da minha próxima viagem.

Fale com ela: [email protected]

Atualizado em 6 Set 2011.