Guia da Semana

Foto: Divulgação


Olá! Cá estou eu de volta para falar de Brasil, conforme prometi na última coluna. Uma das minhas viagens mais recentes foi para o sul do país, onde levei uma rasteira da meteorologia, conforme explicarei mais adiante.

No dia do embarque, fazia um tempo inusitado em São Paulo, como de costume. Estava nublado, porém abafado. Resolvi colocar uma jaqueta, já que meu destino era o Rio Grande do Sul.

Em uma hora e meia de vôo, ocorreu uma pequena turbulência que, devo confessar, me assustou bastante. Ainda bem que faltavam poucos minutos para o pouso. Quando fui descer do avião, em Porto Alegre, por alguns instantes, achei que estava no lugar errado. O calor era intenso. Olhei naqueles termômetros que ficam nas ruas e a temperatura marcava 32ºC. A partir dali, senti que havia exagerado - e muito - nas quatro blusas de lã dentro da minha mala.

De lá até Santa Cruz do Sul, a cidade onde eu ficaria, foram duas horas e meia de ônibus. Era noite quando cheguei e, cansada, só queria o meu quarto. Mas seria por pouco tempo, já que logo em seguida já havia um programa para ser feito: a Oktoberfest. Comecei por um restaurante. No cardápio, repolho, salsichões e joelho de porco. Não era lá muito leve, mas enfim, valeu a experiência de provar um pouco da culinária alemã.

Algumas pessoas faziam comparações com a edição de Blumenau, em Santa Catarina. Como nunca visitei esta, não me atrevi a concordar ou discordar. Mas era visível que, pelas dimensões, pelo público e pela divulgação, a Oktoberfest catarinense era maior.

Saindo de lá, fui andar um pouco pelo local e encontrei uma balada! O espaço, apesar de um tanto quanto pequeno, não estava lotado. Tocava principalmente black music.

Fiquei lá dentro só uma hora. O cansaço começou a dar o ar da graça e resolvi voltar para o hotel. No dia seguinte, eu teria uma longa jornada pela cidade, apelidada de a "capital mundial do fumo".

De manhã, uma mudança brusca na temperatura logo me lembrou São Paulo. O que me consolou foi que uma das minhas blusas de lã seria colocada em uso (assim como meu guarda-chuva).

Bem, na próxima coluna eu volto para contar algumas curiosidades sobre o cultivo do fumo, pelo qual Santa Cruz é conhecida. Até mais!

Leia colunas anteriores de Belisa Frangione:

? Nem só de praia vive Santos


? Café, cultura e alegria: isso é Santos


? Na reta final dos mares nunca dantes navegados


Quem é a colunista: Belisa Frangione

O que faz: jornalista

Pecado gastronômico: comida japonesa e chocolate

Melhor lugar do Brasil: São Paulo

Fale com ela: [email protected]




Atualizado em 6 Set 2011.