Por Santiago A. Sabella
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John é um homem como qualquer outro: acorda de manhã, toma café, coloca seu terno e gravata, pega trânsito, vai para o trabalho, volta para casa no fim da tarde, janta com sua mulher e filha e vai dormir. Ele é aparentemente uma pessoa feliz. Entretanto, algo começa a incomodar os pensamentos desse cidadão, e foi andando pela rua em uma segunda-feira como todas as outras, que ele avistou Paulina, uma professora de dança de salão. A partir desse momento, obedecendo a um impulso clamando por mudanças, John decide fazer alguma coisa diferente, um tipo de atividade que nunca fizera e que talvez pudesse ajudá-lo a sair da rotina. O simples cidadão de uma grande metrópole consegue então encontrar uma saída para a mesmice quando mergulha de cabeça nas aulas de dança, e assim sua vida se torna mais leve e mais espontânea.
Saia da rotina, a dança não desanima!

A válvula de escape para a repetição pode estar mais perto do que você imagina, próximo a sua casa ou a poucos metros do edifício onde você trabalha. As academias de aula de salão são pouco freqüentadas na cidade de São Paulo, as pessoas estão sempre muito ocupadas com os afazeres de sempre e não gastam tempo com atividades diferentes como a dança. O preconceito a esse tipo de manifestação artística também é outro fator que atrapalha muita gente a encarnar um pé de valsa.
Quem dança seus males espanta!?

Para Cynthia, a mudança na vida pessoal e conjugal foi bem grande: "Fiquei muito mais animada e meu marido melhorou o humor. O bom da dança é que ela não trabalha só com o corpo, mas mexe com a convivência, sociabilidade e integração. O mais interessante de tudo é que eu não esperava ter o resultado que tive. Minha vida com o Omar ficou mais íntima, a cumplicidade entre nós aumentou. Olho no olho e sorriso na boca eram coisas que o professor sempre exigia."
Continua...
Atualizado em 6 Set 2011.