O crânio bem preservado, com maxilar, mandíbulas e dentição completa, foi encontrado pelo biólogo Lúcio Roberto da Silva em um terreno datado em 235 milhões de anos. Segundo Cabreira, a descoberta pode levar a idade daquele terreno para 242 milhões de anos, durante o período Triássico quando o Luangwa existiu.
O fóssil foi comparado com a descrição de outros fragmentos cranianos descobertos nos municípios de Candelária e Vera Cruz, também no Rio Grande do Sul, e com a descrição do crânio de Luangwa. O fóssil é mais uma evidência de que a América e a África formavam um único continente no passado (Pangeia), dando força à teoria da deriva continental.
Atualizado em 6 Set 2011.