Guia da Semana

Foto: Arquivo Pessoal


Famosa pela Torre Eiffel, símbolo de sua capital, a França tem muitos outros lugares surpreendentes a oferecer para os turistas, que vão desde montanhas geladas até praias, passando por regiões de produção de vinhos, queijos e plantações de lavanda. Sem falar da gastronomia, que é reconhecida como uma das melhores do mundo.

Com uma mochila nas costas e um pouco de curiosidade para descobrir novos destinos, pode-se vivenciar diversas experiências dentro da França. Para quem não tem medo de viajar sem hospedagens e transportes pré-pagos, a segurança, a extrema organização e a extensa malha ferroviária do país o tornam um lugar perfeito para uma viagem mais solta. Trens e ônibus são meios de locomoção relativamente baratos e dão ao viajante flexibilidade de horários, liberdade para ficar mais ou menos tempo nos locais escolhidos e possibilidade de mudanças de roteiro.

Transporte

Existem as linhas de trem convencionais, mais em conta, que param em todas as estações. Já o TGV é uma alternativa um pouco mais cara, mas compensa em caso de longas distâncias, pois chega a reduzir a viagem em até metade do tempo. Os bilhetes podem ser comprados nas estações, tanto com os atendentes quanto em caixas automáticos. Saber um pouco de francês é recomendável, mas também dá para se virar bem em inglês.

Hospedagem

Os preços da hospedagem na França varia de acordo com a época do ano (se é alta ou baixa temporada), quantidade de pessoas (quarto simples, duplo ou triplo) e presença ou não de banheiro dentro do cômodo. Hoteizinhos simples, mas limpos e arrumados, oferecem opções que variam de 60 a 120 Euros para duas pessoas.

Itinerário

Uma sugestão de roteiro é subir pelo meio-leste, começando por Nice, um município litorâneo ao sul, e dali traçar seu caminho até Paris. As praias de pedras da costa francesa valem a vista. Em Nice, pelo fato de não ter muita areia, o mar não fica turvo e a cor da água é algo impressionante. O centro antigo, com ruazinhas estreitas, é um dos principais atrativos e, aos sábados, uma feira de antiguidades toma conta da praça perto da saída para o calçadão.

Subindo pela região de Provença, as plantações azuladas de lavanda são avistadas pela janela durante a viagem de trem. Na parte central do país, há diversas produtoras de vinhos, que podem ser percorridas de bicicleta. Existe uma rota que vai de Beaune até Santenay, passando pelos vilarejos Pommard, Volnay, Meursault, Puligny Montrachet e Chassagne Montrachet.

Mais adiante, os Alpes proporcionam uma ampla cartela de atividades, como trilhas, escaladas e esportes para se praticar na neve. É lá que fica o Mont Blanc, pico que inspirou a criação da caneta de mesmo nome, ironicamente produzida na Alemanha. Chamonix fica bem no triângulo entre França, Suíça e Itália, e de lá chega-se bem perto do cume do monte. A influência suíça é forte tanto na arquitetura quanto na culinária.

Há ainda inúmeras outras escolhas de destinos. Para finalizar, vale citar Lyon, considerada a capital gastronômica do país, onde a experiência indispensável é fazer uma reserva em um dos bouchons, restaurantes familiares e tradicionais da regiãos. Um dos mais tradicionais é o Café dês Fédérations, perto da estação de metrô Hotel de Ville.

Leia a coluna anterior de Fernanda Salla:

? Vancouver acima de zero



Quem é a colunista: Fernanda Salla.

O que faz: Jornalista e Relações Públicas.

Pecado gastronômico: Experimentar pratos novos e diferentes.

Melhor lugar do Mundo: O lugar da minha próxima viagem.

Fale com ela: [email protected]




Atualizado em 6 Set 2011.