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As mortes por malária em 2007 chegaram a 59, contra 122 de 2005. Considerando apenas a Amazônia Legal, que concentra 99,9 % dos casos de malária no país, a queda foi de 54,4%. O estado que mais reduziu o número de ocorrências foi o Acre, com 45,4% a menos, seguido do Maranhão, com 30,5%. Aumento só houve nos estados do Amazonas (6%) e Mato Grosso (1,5%).
A doença
A causa da malária é o protozoário Plasmodium, sendo o transmissor a fêmea de mosquitos do gênero Anopheles, que picam pessoas. Quando um mosquito não infectado pica uma pessoa infectada, ele se infecta e pode contaminar outras pessoas.
A malária apresenta como sintoma mais marcante a febre. Mas a pessoa também pode sentir calafrios, fadiga, náuseas, dor de cabeça e, em alguns casos, falta de apetite. Não existe vacina e se a infecção não for tratada de forma rápida e correta pode levar o paciente à morte.
O tratamento é simples, feito por medicamentos específicos para cada um dos três tipos malária, adequados em dosagens variadas, conforme a gravidade. Os postos do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem gratuitamente a medicação para esse tratamento.
Como prevenir
Caso você viaje para regiões com focos da doença ou more em algum desses locais, é indicado usar mosquiteiros, telas nas janelas e portas das casas. Como o mosquito age na grande maioria dos casos no fim da tarde e à noite, é importante evitar banhos nos igarapés (canais amazônicos) nesse período.
Os casos estão concentrados nos estados da Região Norte, além de Mato Grosso e Maranhão.
Serviço:
O Ministério da Saúde faz atendimento ao cidadão sobre doenças pelos telefones: 0800 61-1997 e (61) 3315-2425.
Atualizado em 6 Set 2011.