Guia da Semana

Fotos: Belisa Frangione
Champs-Elyseés

Voltei! Chegou a hora de encerrar a parte "refinada" da minha viagem. O porquê das aspas? Leiam e entenderão...

Depois da minha caça ao tesouro, ou melhor, à comida, resolvi que sairia do hotel sempre bem antes de a fome bater. Assim teria tempo suficiente de achar, quem sabe, um fast-food. E com esse objetivo definido, almocei adivinhem onde em meu último dia em Paris? Sim, acertou quem respondeu fast-food. Pelo menos dessa vez foi no concorrente.

Ao sair do restaurante, mais algumas voltinhas pela Champs-Elyseés e eis que dou de cara com...com...um camelô. E mais outro, outro, enfim, milhares de barraquinhas de ambulantes que aceitavam, além de tudo, cartão de crédito. O que eles vendiam? Bem, nada de muito diferente dos camelôs brasileiros. Eram canetas, chaveiros, porta-níqueis, relógios e até carteiras que, supostamente, eram vendidas como sendo de couro. Mas não perguntei a procedência e muito menos se realmente eram. Meu interesse maior era pelas quinquilharias que estampavam o nome "Paris". Coisa de turista classe média, não é mesmo?

Depois dos camelôs, conheci a famosa Galeria Lafayette, localizada na Boulevard Haussmann, 40. Inaugurada em 1893 por Alphonse Kahn e Théophile Bader, a Lafayette é um tradicional magazine que oferece inúmeras opções de compras, serviços e gastronomia. Só a título de curiosidade, lá também há um restaurante do famosíssimo fast-food que deixei implícito na última coluna. E como Paris lembra tendências da moda, a galeria promove desfiles semanais com as coleções outono/inverno e primavera/verão.

Como era de se esperar, não saí de lá com sacolas cheias. Mesmo com formas tentadoras de se facilitar o pagamento, os preços não são de todo acessíveis. Cheguei ao hotel e comecei a arrumar minhas coisas para, no dia seguinte, seguir a Bordeaux, cidade francesa conhecida por seus vinhos e arquitetura.

De manhã, pouco antes de o ônibus partir, uma pequena encrenca no hotel envolvendo um dos companheiros de excursão dividiu torcidas. Ao fechar a conta, ele percebeu que havia uma quantia superior ao que ele tinha realmente consumido. Ledo engano, ele admitiu que se esqueceu de lançar na conta algumas garrafas d´água a mais e no final virou motivo de piada entre todos.

E na próxima coluna, um pouco da conturbada fronteira da França com a Espanha.

Até mais!

Quem é a colunista: Belisa Frangione

O que faz: jornalista

Pecado gastronômico: comida japonesa e chocolate

Melhor lugar do Brasil: São Paulo

Fale com ela: [email protected]






Atualizado em 6 Set 2011.