| Foto: Vurtego/ divulgação |
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Para os amantes de esportes radicais, uma nova modalidade está chegando ao Brasil, é o Pogo Stick. Parente do pula-pula esse esporte é bastante praticado nos Estados Unidos, França, Rússia e Nova Zelândia. Consiste basicamente em se equilibrar em uma barra de metal com mola, guidão e pedal e realizar piruetas enquanto salta, muitas delas copiadas da bicicleta ou patins.
Embora o nome lembre o famoso Pogobol, brinquedo da década de 80 em formato de bola e voltado para o público infanto-juvenil, o Pogo Stick é um esporte desenvolvido para pessoas acima de 14 anos, por executar saltos de até três metros, necessitar de uma proteção especial e um piso específico evitando assim acidentes e machucados.
Ele é considerado um dos esportes mais completos e chega a queimar até 35 calorias por minuto, mais que correr (20 cal) ou pular corda (15 cal). Além disso, é um bom exercício cardio-respiratório e de definição muscular movimentando várias partes do corpo.
Ícaro Fonseca, praticante do esporte, avalia a modalidade. "Já fiz mountain bike, basquete, skate e patins, mas foi pulando que encontrei o ideal. Consigo criar manobras e adaptar coisas de outros esportes". Ele faz parte da Equipe Pogo Freak, que realiza apresentações ocasionais no Parque do Ibirapuera (Zona Sul de São Paulo) e na Praça Sílvio Romero (Zona Leste). Ele treina três dias por semana com duração de até 4h cada.
Um dos criadores de uma marca desse objeto de lazer é o americano Brian Spencer. Filho de engenheiro aeroespacial e praticante de esportes radicais, ele juntou-se ao pai para criar o Vurtego, um Pogo Stick que utiliza ar comprimido ao invés de molas para dar impulso nos saltos. Com uma bomba de bicicleta comum, a pessoa pode enchê-lo e, quanto mais ar, maior é o salto. O peso corpóreo influência a altura que se quer atingir.
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Brian Spencer está no Guiness Book por atingir a marca de 6 pés e já saltou por cima de um carro com o Vurtego V2. O Francês David Barabé adaptou o Pogo Stick com um motor de impulsão e tornou-se dono da maior altura alcançada, atingindo nove metros. Nos Estados Unidos, o campeonato dessa modalidade está em sua 4ª edição e premia as manobras e saltos mais ousados.
Para os iniciantes, a principal dificuldade é equilibrar-se no aparelho. O responsável pela distribuição do Vurtego na América Latina, Daniel Marks, aconselha. "Para se fazer corretamente depende do equilíbrio de cada um. Os jovens costumam aprender com dois ou três dias, fazer manobras leva um pouco mais de tempo".
Daniel tem 40 anos, pratica o esporte como atividade física e afirma. "Para quem está iniciando, 10 minutos de exercício já dá um resultado satisfatório". Embora benéfico para a saúde, no Brasil o esporte radical vai demorar um pouco até cair no gosto popular. O principal motivo é o preço. A Vurtego dispõe de dois modelos - o médio, para pessoas de 1,5 m a 1,8m e o grande, para pessoas acima de 1,80 m - os dois custam R$ 999,00.
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Antes de sair pulando...
Como o Pogo Stick chega a saltos de 2, 5 metros, muitas vezes o praticante alcança uma altura de 4 metros (consideranto a altura do praticante), sendo estritamente necessário o uso de equipamento de segurança. Joelheiras, cotoveleiras e capacete são os itens básicos para quem já tem uma intimidade com o aparelho. Para os iniciantes, recomenda-se o uso de protetor para os dentes, evitando assim que morda a língua ou quebre-se dentes.
Para usar o Pogo Stick é necessário alongar bem todos os músculos e escolher uma superfície plana, de preferência com piso de cimento queimado ou asfalto. O terreno irregular, como a grama ou areia, não garantem estabilidade para as manobras.
Onde comprar:
Vurtego Pogo Stick Brazil
Modelos: Vurtego V2 médio, para pessoas de 1,5 m a 1,8m de altura e o grande, para pessoas acima de 1,80 m.
Preço: R$ 999,00.
Site: www.vurtego.com.br
Atualizado em 6 Set 2011.
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