Guia da Semana



Há alguns anos atrás descer grandes alturas apenas com uma corda amarrada na cintura poderia ser loucura, mas o rapel invade academias e o perímetro urbano das grandes cidades. Usado inicialmente para resgates e na exploração de grutas e cavernas, o esporte é uma técnica de descida derivada do alpinismo.

Bem conhecido para ser praticado em meio à natureza, com cachoeiras e florestas como cenário, o esporte se aproxima das metrópoles como São Paulo. Já são centenas de lugares que contam com paredes específicas, o chamado indoor, ou também oferecem descidas em paredões e viadutos. Como a maioria dos esportes radicais, o rapel exige uma série de equipamentos confiáveis e um instrutor experiente que conheça o lugar onde será feita a descida.

Ligado estritamente à natureza, o rapel não tem muito espaço em uma cidade como São Paulo. Mas como criatividade é o que não falta, os paulistanos sempre dão um jeito de praticar diversas modalidades, seja nos arredores da cidade ou mesmo em viadutos, prédios, pontes e construções.

Ultimamente as atividades mais radicais dentro do perímetro urbano estão sendo extintas, como é o caso do rapel feito sob o Viaduto da Avenida Sumaré, zona oeste da cidade. Por falta de segurança, a prática está proibida no local e não tem previsão de volta. Bem próxima à zona norte da capital paulista, com várias montanhas, encostas e pedreiras, a Serra da Cantareira oferece boas condições para a prática do rapel, além de trekking e escaladas.

Casa de Pedra Perdizes
Rua Venâncio Aires, 31 ­ Água Branca ­- São Paulo
(11) 3875-1521 / 3873-8178
[email protected]

Casa de Pedra Morumbi
Rua da Paz, 1823 - Chác. Sto. Antônio - São Paulo
5181-7873 / 5181-6944
[email protected]

Próprio para iniciantes que querem aprender a arte da escalada. Com paredões de até 14 metros, a academia oferece cursos indoor, pacotes de escaladas à vontade e escaladas avulsas.

A cada 15 dias, escaladas em rochas nos arredores de São Paulo como o Morro do Maluf (Guarujá), Visual das Águas (Bragança Paulista), Pedra Bela e Pedra Grande (Atibaia). Alunos pagam R$ 30,00 e não-alunos, R$ 50,00, o pacote inclui dez costuras, uma corda 50 metros, quatro fitas e seis mosquetões com trava. Transporte, alimentação e o restante do equipamento (sapatilha, cadeirinha) são por conta do grupo que faz a atividade.

Atualizado em 6 Set 2011.