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Fotos: Leonardo Filomeno |
No ritmo da cidade movida pelo trabalho e velocidade, o paulistano costuma deixar algumas coisas para a última hora. E foi seguindo bem essa máxima que fui à Pinacoteca do Estado, para ver o último dia da exposição (16/3) de uma das principais pintoras modernista brasileira, Tarsila do Amaral. Chegando lá, descobri um outro museu, em meio à natureza e ao céu aberto, que mudou o rumo do passeio.
Com muita ingenuidade, não dei conta de que não somente eu, mais muitas outras pessoas estariam naquela manhã de domingo com vontade de visitar os quadros e esboços da exposição Tarsila Viajante, esta que foi vista por mais de 110 mil pessoas em dois meses, uma das mostras mais visitadas no local.
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E foi passeando pelo Jardim que percebi um outro museu, onde mais de 40 peças pertencentes ao acervo da Pinacoteca estavam espalhadas, dividindo o espaço com alamedas verdes, Palmeiras Imperiais e frondosas árvores, sem a limitação física de muros e paredes e as restrições que os museus normalmente fazem, inibindo lanches e câmeras. O resultado é o contato direto com belas obras de arte, compostas de metal e madeira.
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A disparidade sócio-econômica parece não interferir no modo como cada grupo aproveita o Jardim das Esculturas, seja para lazer, reflexão, atividades esportivas ou namoro. Aqui a arte cumpre um papel decorativo, como um acessório, que só aumenta a beleza do lugar.

Quem é o colunista: Leonardo Filomeno
O que faz: Esportes e estudo jornalismo
Pecado gastronômico: Pizza e comida japonesa.
Melhor lugar do mundo: Ainda preciso conhecer
Fale com ele: [email protected]
Atualizado em 6 Set 2011.