| Foto: Arquivo Pessoal |
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Antes, bairro de São Paulo; hoje, cidade. Assim é Guarulhos, que cresceu e se separou da grande metrópole para dar seus passos como adulta. Ainda vista como uma cidade dormitório da capital, com o passar do tempo tem investido para ir além.
Desta forma, é possível observar suas constantes obras. Impulsionada pelo Aeroporto Internacional de Cumbica, a cidade se esforça para construir uma bela imagem de si mesma. Por exemplo, se entrar em Guarulhos pela via que sai da Rodovia Dutra e dá na Avenida Tiradentes, será recebido por uma bela entrada, digna de cidades pequenas e estruturadas.
Continuando o percurso da Avenida Tiradentes, você encontra a Avenida Paulo Faccini que se movimenta não só por ser uma das vias principais, mas por ter uma área verde de lazer que chama a atenção: o Bosque Maia. O espaço é comparado, por seus moradores, ao Parque do Ibirapuera, não pelo tamanho, pois, com certeza é bem menor, mas pelo significado, sendo um dos maiores orgulhos dos guarulhenses.
Possui quadras poliesportivas, de tênis, futebol de areia, pista de skate, áreas para a prática de cooper e de caminhada. Todas com marcação de metragem. Há também equipamentos básicos para aquecimento, alongamento e ginástica. Espaços infantis, mesa de pingue-pongue (basta levar a raquete e a bolinha, pois a rede foi feita de concreto) e há também um espaço cultural que, além de exposições, oferece, vez ou outra, cursos.
A caminhada pode ser feita por entre a área verde, assim como é possível parar no banquinho e namorar próximo ao lago. Em época de calor, o bosque fica mais cheio e recebe até aqueles que querem tomar um solzinho.
Durante a semana, os corredores, por onde as pessoas caminham, ficam lotados e também é possível fazer, gratuitamente, aeróbica com profissionais. Já aos sábados e aos domingos, a criançada toma conta, explorando o bosque e os espaços reservados a elas.
As opções para passar o tempo são várias. Não só para atividade física, mas, à noite, o bosque enche de adolescentes que vão apenas para colocar a conversa em dia e paquerar.
Em frente ao Bosque Maia, na própria avenida, é possível observar as várias opções de lugares para se alimentar. Então, se gastar energia demais, basta atravessar a rua e se recompor. Há um cardápio variado nos restaurantes, com pizzas, comidas naturais, cafés, churrascarias, sorveteria, lanches e água de coco. Basta escolher.
O Bosque Maia sabe de sua importância. Já virou o cartão postal da cidade, pois faz questão de se enfeitar no Natal, com muitas luzes e efeitos. Guarulhos não é mais tão pequena, mas é difícil encontrar uma pessoa que mora lá e que não ouviu falar do Maia.
Fica a dica!
O Bosque Maia funciona diariamente, das 6h às 22h. Não é permitida a entrada com animais e, se não estiver muito cheio e for de carro, é possível estacionar bem em frente à portaria.
Leia as colunas anteriores de Carolina Teixeira:
Jeito de Interior
O antigo virou novo
Vila perto da capital
Quem é a colunista: Carolina Teixeira, 24 anos, turismóloga e estudante de jornalismo.
O que faz: É consultora educacional de intercâmbio cultural, se entregou ao mundo do turismo, pois, desde que se conhece por gente, fica mudando de um lugar para outro.. Também come, fala (muito), dorme, se diverte e viaja igual a tantos, além de escrever vez ou outra.
Pecado gastronômico: Café (não importa como), uma boa massa, sorvete no frio, bolinho de chuva e sonhos aos domingos.
Melhor lugar do Brasil: São Paulo.
Fale com ela: carolinatex @gmail.com ou acesse seu blog
Atualizado em 6 Set 2011.
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