Vou contar para você sobre um roteirinho cheio de passeios legais que fiz em julho desse ano. A ilha de Santa Catarina, conhecida popularmente como Floripa, é maravilhosa, perfeita para quem gosta de estar em contato com a natureza e aprecia passeios ao ar livre. Conta com paisagens deslumbrantes e não faltam opções para se divertir quer você sozinho, a dois, em família ou turma. Portanto, aconselho ficar ao menos cinco dias por lá ou deixará de conhecer muitos lugares. Fui um pouco desacreditada, porque a previsão do tempo não era boa. Tive sorte. Peguei dias de muito sol, apesar de estar em pleno inverno.
Um passeio que fiz por lá e que gostei muito foi na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. Na verdade, a reserva é um pequeno arquipélago composto pelas lhas Deserta, Galé, Arvoredo e pelo rochedo do Calhau de São Pedro. Eu conheci a ilha do Arvoredo e a de Galé. Deslumbrante, para quem curte mergulho, autônomo ou snorkel é parada obrigatória. O fundo do mar ali é cheio de cores, formas e vidas. Uma imensidão de maravilhas e uma paz tão infinita, que dá vontade de ficar lá em baixo. Todas as ilhas do arquipélago têm acesso controlado pelo Ibama e apenas vinte pessoas por dia podem entrar nesse paraíso.
Lá ocorre o encontro das correntes do Brasil e das Malvinas o que favorece diversas espécies. Eu não lembro o nome de tudo o que vi, mas você poderá avistar moreias, cardumes inteiros e lulas. Para chegar até o local onde é permitido mergulhar se gasta cerca de duas horas e é abrilhantado pela presença barulhenta das andorinhas-do-mar. Na ilha de Galé, é possível mergulhar próximo ao rebocador Lili, naufragado em 1958, que serve como abrigo para as mais diversas e coloridas espécies.
Quem nunca mergulhou pode procurar algumas empresas da região que oferecem aulas para os marinheiros de primeira viagem, chamada pelos locais de batismo. Não requer nenhuma experiência e conta com instrutores experientes.
Aos aventureiros que optarem por terra firme, Floripa tem várias trilhas bacanas. Fiz a da Lagoinha do Leste. A caminhada é montanha acima e abaixo. Peguei uma chuvinha e acabei com um joelho ralado, mas a praia de mais de um quilometro sem mais nada, além de areia, mar azul, cheiro de mato e lagoa doce, fez tudo valer a pena. Caos caia nessa aventura, leve garrafinhas de água mineral, não tenha dó do protetor solar e olhe aonde pisa.
A praia da Joaquina é o point dos surfistas. Essa praia é uma das mais procuradas para prática do surfe, pois ali as ondas são mais constantes. Para os que preferem não arriscar, outra pedida é o surfe de areia nas dunas da Joaquina. Nos arredores, nem tão arredores assim da capital de Santa Catarina, ficam as cidades de Balneário Camboriú e Blumenau. Se tiver um tempinho dê uma esticadinha e confira.
Em Balneário, o mar é mais calminho, mas a água é bem mais fria. Fui até o parque Unipraias, onde há teleférico, trilha ecológica, arvorismo e trenó de montanha. Na outra ponta do teleférico fica a praia de Laranjeiras, que tem ótimos restaurantes à beira-mar. Um conselho: experimente a sequência de camarão. Os passeios marítimos também são super procurados, mas acabei não fazendo nenhum, pois achei que a sequência de camarão e o mar não iriam combinar muito.
Blumenau é passagem certa para os casais. A cidade com ares de Europa transpira romantismo. A noite fria pede um bom vinho e fondue. Vale à pena conhecer a charmosa Vila Germânica. Como forma de preservar as tradições, o lugar mais parece um pedacinho da Alemanha. Impossível não cometer o pecado da gula: strudells, marreco com repolho roxo, chucrute, purê de batatas, chocolates, waffers, capuccinos com creme perfeitos e mais um monte de iguarias irresistíveis nos cafés coloniais.
Então, qual a próxima parada?
Quem é a colunista: Kéfhane Costa.
O que faz: Analista de Compras Governamentais.
Pecado gastronômico: Doces, todos eles.
Melhor lugar do mundo: Onde estiver no momento.
O que está ouvindo no mp3, iPod, carro, rádio: Avenged Sevenfold.
Fale com ela: acesse seu blog ou a siga no twitter (@Kefhane).
Atualizado em 6 Set 2011.
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