Guia da Semana


Foto: SECOM
Em uma área de 1 milhão de m² remanescentes de Mata Atlântica, que juntamente com o Parque da Gruta da Onça, a Reserva Ecológica Pedra dos Olhos e o Parque de Tabuazeiro, compõem a Área de Proteção Ambiental do Maciço Central, Vitória é a terceira cidade mais antiga do País.

Fundada em 8 de setembro de 1551 , logo depois de Recife (1.548) e Salvador (1.549), a capital do Espírito Santo guarda curiosidades seculares.

Neste mesmo ano, o padre jesuíta Afonso Brás fundou o Colégio de São Tiago da Companhia de Jesus em Vitória, hoje o Palácio Anchieta, sede do Governo Estadual.

Parque de Tabuazeiro
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O nome Anchieta foi dado em homenagem ao padre espanhol José de Anchieta, que, em 1569, foi encarregado de visitar o Espírito Santo para percorrer as aldeias e estabelecer outras destinadas à catequese dos índios goytacazes, tupiniquins, puris e aimorés.

Nos trezentos anos iniciais de sua história, Vitória foi uma vila-porto, enfrentando franceses, ingleses e holandeses em busca de pau-brasil e açúcar. Segundo dados históricos, sua emancipação política se deu em 24 de fevereiro de 1823, quando um decreto de lei imperial concedeu fórum de cidade à capital do Espírito Santo.

Até meados do século passado, os limites urbanos iam do morro onde se ergue o Hospital da Santa Casa de Misericórdia, na Vila Rubim, até o Forte São João, que mantinha a segurança na entrada da baía de Vitória. Em meio ao pequeno núcleo urbano de feições coloniais havia plantações ou roças que, na língua indígena, eram chamadas "capi-xa-ba", expressão que acabou servindo para denominar os habitantes da ilha e, posteriormente, todos os que nasceram lá.

Curva da Jurema
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Os índios moradores da região chamavam Vitória de "lha de Guaananira", que significa "Ilha do Mel". Alguns dizem que este nome foi originado devido à beleza da cidade, geografia e amenidade do clima, com baía de águas piscosas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida. Estudiosos afirmam que o nome dado pelos indígenas se deve ao fato de uma planta peculiar de áreas de mangue possuir um aroma semelhante ao do mel. Dentre outros apelidos que são atribuídos à Vitória estão "Cidade Sol", "Cidade Presépio" e "Delícia de Ilha".

Desenvolvimento urbano

Dos seis portos do Espírito Santo, três estão na capital, sendo o mais antigo o Porto de Vitória - situado às margens da área central da cidade. Até 1880, o porto era apenas um cais de madeira, chamado o "Cais do Schmidt", no lado oeste da ilha.

Mas a partir de 1881 começam as exportações de café e, então, surge entre os políticos locais a idéia de transformar aquele cais num grande porto que centralizasse todo o comércio do Espírito Santo, eliminando a dependência comercial do Rio de Janeiro e fizesse de Vitória um grande centro comercial.

A partir de meados deste século, a cidade se transformou. A ocupação urbana se estendeu por grande parte da ilha e avançou, definitivamente, em direção à porção continental do município. Nas últimas décadas, a cidade vem construindo um padrão de qualidade de vida que se tornou referência para o Brasil em áreas como saúde, educação, limpeza pública e urbanização de áreas carentes.

Atualmente com aproximadamente 290 mil habitantes, esse arquipélago - composto por 34 ilhas e uma porção continental - integra uma área geográfica de grande nível de urbanização. Trata-se da região metropolitana, compreendida pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari e Fundão.

Palacio Anchieta
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Curiosidades

A panela de barro é, sem dúvida, uma das maiores expressões da cultura popular do Espírito Santo. Desde a sua origem - nas tribos indígenas que habitaram o litoral do Estado - até os dias de hoje, a técnica de sua confecção e a estrutura social das artesãs quase não mudou.

As panelas de barro constituem o principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da culinária capixaba. A moqueca capixaba, a moqueca de garoupa salgada com banana-da-terra, além da torta capixaba têm de ser feitas em panela de barro, para serem autênticas. A produção é constante e todas as peças produzidas são vendidas aos turistas e à população da Grande Vitória.

Entre muitos outros ícones da cultura capixaba, está o folclore musical da cidade.

Seguindo o ritmo das batidas do congo é marcado, principalmente, pela banda Amores da Lua, que se tornou símbolo vivo de tradição e, até hoje, com mais de 50 anos, tem entre seus membros familiares de seus fundadores.

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Atualizado em 6 Set 2011.