Guia da Semana

Ao longo da história dos Jogos Olímpicos, o Brasil conquistou um montante de 23 medalhas de ouro, um número que não é tão expressivo e coloca o Brasil apenas na 32ª posição geral das Olimpíadas.

Mas cada uma dessas 23 medalhas trouxeram histórias incríveis e emocionaram o país. Nesse tempo, o Brasil se tornou uma referência no vôlei, passou a vencer no judô e conquistou a primeira medalha dourada na natação.

O Guia da Semana separou algumas dessas vitórias para você relembrar e se emocionar. Confira:

Adhemar Ferreira da Silva – Atletismo

Foi o primeiro bicampeão olímpico do Brasil e ficou com esse título por longos 48 anos, até outros alcançarem o feito em 2004. A conquista de Adhemar na sua especialidade, o salto triplo, foi impressionante. Nas Olímpiadas de Helsinque, em 1952, ele quebrou o recorde mundial quatro vezes na mesma tarde. Faturou o bi em 1956 em Melbourne.

Joaquim Cruz – Atletismo

Conseguiu a proeza de vencer a prova dos 800m superando os dois favoritos no início da corrida com um arranque impressionante. Joaquim Cruz foi o primeiro campeão olímpico no atletismo depois de Adhemar Ferreira da Silva, em Los Angeles em 1984.

Vôlei feminino

Depois de bater na trave e não chegar à grande final em quatro Olimpíadas seguidas, caindo nas semifinais de 92 até 2004, o vôlei feminino, comandado pelo treinador José Roberto Guimarães, conquistou o emocionante bicampeonato olímpico nas últimas duas edições, em Pequim 2008 e Londres 2010. As duas vitórias em cima dos Estados Unidos foram inesquecíveis.

Vôlei masculino

A prata nas Olímpiadas de 1984 não impediu o sucesso e o domínio da geração masculina no vôlei nas últimas duas décadas. O primeiro grande ato foi a conquista de ouro do Brasil, em 1992, que venceu batendo a Holanda na final. O bi veio em Atenas-2004, numa Olimpíada perfeita comandada pelo técnico Bernardinho e título em cima da Itália. Os jogadores Giovanni e Maurício foram os dois atletas que estiveram presentes em ambos os títulos.

Arthur Zanetti – Ginástica Artística

O feito de Zanetti foi tão incrível que, além de ser o primeiro brasileiro campeão da ginástica artística, foi também o primeiro medalhista de ouro sul-americano da história. Zanetti fez história nas Olimpíadas de Londres, em 2010, nas argolas.

César Cielo – Natação

O Brasil nunca foi uma potência na natação, mas o nadador César Cielo conseguiu o incrível feito de colocar o país no alto do pódio nas Olimpíadas de 2008, em Pequim. Ele venceu a prova dos 50m livre e emocionou o país se tornando o único campeão olímpico brasileiro nas águas.

Robert Scheidt – Vela

O velejador é o maior medalhista olímpico do Brasil, com 5 medalhas no total, sendo duas de ouro. Scheidt foi campeão da classe laser em Atlanta em 1996 e Atenas em 2004.

Rogério Sampaio – Judô

Sem favoritismo nenhum e até de certo modo um pouco desconhecido da imprensa brasileira, o santista Rogério Sampaio chegou às Olimpíadas de 1992 como azarão. Com um quimono emprestado, ele fez história ao faturar a medalha de ouro em Barcelona, a segunda do país no esporte.

Sarah Menezes – Judô

Sarah foi a 1ª mulher a vencer o ouro no judô, nas Olimpíadas de Londres em 2012, e emocionou o Brasil com sua vitória. Ela venceu a romena Alina Dumitru e encerrou o jejum de 20 anos do Brasil no esporte.

Ricardo e Emmanuel – Vôlei de Praia masculino

A dupla impressionou no solo grego em 2004 e reinou com uma campanha irretocável. Depois dessa Olimpíada, eles foram bronze em 2008 e prata em 2012.

Sandra e Jacqueline – Vôlei de praia feminino

A emocionante final brasileira do vôlei de praia feminino em Atlanta, em 1996, coroou a mescla da experiência de Jacqueline, então com 34 anos, e a juventude de Sandra, com 22. Elas venceram as brasileiras Mônica e Adriana. O ouro inédito também marcou a primeira vez que uma mulher brasileira subiu ao lugar mais alto do pódio na história das Olimpíadas.

Maurren Maggi – Atletismo

Depois de ficar dois anos suspensa por doping, Maurren deu a volta por cima em Pequim 2008. Ela venceu a medalha de ouro no salto a distância quando já estava, de certo modo, desacreditada e emocionou o país.

Por Guilherme Schiff

Atualizado em 7 Ago 2016.