Por Douglas Brito
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Alexandre Reinecke, sinônimo de sucesso na direção de espetáculos |
Se emplacar uma produção teatral em São Paulo já é motivo de orgulho, imagine fazer sucesso com a maioria das peças que dirige. Iss já é um costume para Alexandre Reinecke, diretor de espetáculos como O Estrangeiro; Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa; Oração Para Um Pé-de-Chinelo; O Santo e a Porca; Arsênico e Alfazema; Os Sete Gatinhos; entre outras. E ele não disfarça a satisfação do enorme sucesso. " É um tesão", desabafa com alegria.
Se para muitos ser ator ou atriz tem muito charme, para Reinecke o que mais atrai é a direção. E nem ele sabe ao certo por que a decisão de ser diretor. " Não sei. Dirigi uma peça em 92 que eu mesmo escrevi e depois só em 99 fui dirigir de novo", lembra. " Sou ator desde os 15 anos, sempre atuei, mas acho que tenho mais jeito para dirigir. E eu tenho muita preguiça de ficar decorando textos", confessa.
Oração Para Um Pé-de-Chinelo
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Entre as várias peças no currículo, o diretor dificilmente tem problemas com o texto, produção ou artistas, mas assume que já aconteceu. " O problema no ´Os Sete Gatinhos´ foi com o elenco. Acertar cada um com seu papel", e completa: " Tinha ator mau-caráter". E foi justamente nessa montagem em que Reinecke se surpreendeu com o desempenho na época. " Eu não achei que ia ter tanto sucesso de público e de crítica", diz.
Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa
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Atualmente, é possível conferir o trabalho de Reinecke no espetáculo Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa, com Nicete Bruno e Beatriz Seagall, em cartaz no Teatro Renaissance, além do Espaço dos Satyros, que recebe a peça Oração Para Um Pé-de-Chinelo, do escritor Plínio Marcos.
Atualizado em 6 Set 2011.