Guia da Semana

Você já ouviu falar que nem todo óleo é o que você pensa? Se você usa religiosamente o óleo de canola, soja e milho, por exemplo, será que está mesmo fazendo uma boa escolha? Muito se diz sobre a oxidação de alguns óleos quando são submetidos a altas temperaturas, será verdade?

Pois é sim, quando você está fritando ou cozinhando em uma alta temperatura (próximo de 180°C), as estruturas moleculares de gorduras e óleos mudam. Acontece o que chamamos de oxidação – elas reagem com o oxigênio do ar formando aldeídos e peróxidos de lipídio. Na temperatura ambiente, algo semelhante acontece, mas de maneira muito mais lenta. Quando lipídios se decompõem, eles se tornam oxidados.

O consumo de aldeídos, mesmo que em pequenas quantidades, tem sido relacionado a um risco de doenças do coração e câncer. Os óleo que são ricos em poliinssaturados – o de milho e o de girassol – geram altos níveis de aldeídos.

Segundo a nutricionista funcional Erika Almeida Mesquita, do site Vital&Nutri, há alternativas para fugir desse risco na cozinha. “O óleo de coco extra virgem e a manteiga ghee (livre de impurezas) são as gorduras indicadas para o uso culinário. Outro óleo que pode ser utilizado tanto em preparações culinárias quentes e frias é o óleo de abacate. Ele é rico em beta-sitosterol, fitosterol que colabora para o controle do cortisol, hormônio que em excesso estimula compulsão alimentar e deposição de gordura em tecido visceral”.

Confira na galeria detalhes sobre cada tipo de óleo e descubra qual é o ideal para sua cozinha.

Por M.

Atualizado em 24 Nov 2015.