Guia da Semana

Esqueça aquele velho mito que diz que crianças não devem conviver com um bichinho em casa. Hoje em dia, estudos já apontam muitas afinidades entre os pequenos e os pets. Pesquisadores da Finlândia concluíram, por exemplo, que crianças com menos de um ano que convivem com cães e gatos apresentam menos problemas de infecções. Além da vantagem para a saúde da criança, os bichinhos têm o poder de unir as pessoas. Vamos conhecer um pouco mais sobre os benefícios dessa amizade?

Aposte no novo amigo

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Se você está na dúvida se compra/adota ou não um animal de estimação para o seu filho, aposte que este novo membro na família será muito mais que apenas uma diversão para a criança. O bichinho ajuda no desenvolvimento emocional e afetivo dos pequenos, além de dar noção de responsabilidade. Pesquisadores afirmam que o convívio com animais de estimação pode deixar as crianças mais tranquilas e até mais obedientes. A criança se torna mais responsável e generosa, já que desenvolve afeto pelo animal de estimação.

Outras duas boas características apresentadas é uma personalidade mais autônoma e maior autoestima. Crianças que têm déficit de atenção passam a ter maiores níveis de concentração e interação social, uma vez que criam rotinas com os animais. Todas essas características influenciam nos contatos sociais da criança fora de casa. O convívio com o pet pode influenciar na maneira que se relaciona com os amigos na escola. A criança que tem um pet em casa é mais justa e menos egoísta. Ela aprende a não se comportar de uma maneira individualista e a dividir brinquedos e comida.

Outra boa dica que inflencia no comportamento da criança, é o ritual de levarem juntos o bichinho para passear. Esses passeios ao ar livre desenvolvem uma nova consciência da criança em relação ao meio ambiente, além de deixá-los mais próximos e fazer que ela se sinta protetora do animal.

O convívio com o animal exemplifica alguns sentimentos que a criança precisará lidar no futuro e com seres humanos. Como os bichinhos têm uma vida mais curta que a nossa, a criança pode aprender a lidar com isso desde o nascimento até a morte do animal, compreendendo que este é o ciclo natural.

Risco mínimo de doenças

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Quando estão vacinados e em dia com o o tratamento contra vermes, o risco de transmissão de doenças é mínimo.

Cães e gatos não aumentam o risco de alergias. Pelo contrário, de acordo com pediatras, fortalece o sistema imunológico, já que o contato com os micro-organismos do animal estimula o sistema de defesa da criança e faz com que ele fique mais fortalecido. Mas, se a criança já é alérgica, não deve ficar abraçando e beijando o pet. Se o seu filho já tem alergia, ele pode conviver com o animal, desde que sigam algumas orientações. Mantenha a casa e o animal limpos, principalmente se ele for criado em apartamento. Sempre consulte o pediatra ou o veterinário em caso de dúvidas.

Fique de olho

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Crianças pequenas, de até 4 anos, podem ver o animal como um bichinho de pelúcia e podem machucá-lo sem intenção, causando danos físicos para o pet e para o seu filho. Por isso, é altamente indicado que um adulto esteja por perto. O gato pode arranhar e o cachorro morder. Não é de propósito, mas o seu filho pode apertar a orelha do animal por curiosidade e irritá-lo. Ou jogá-lo para cima como se fosse um de seus brinquedos. Mostre que isso não é legal, fazendo carinho no pet.

Para evitar que inimizades aconteçam, ensine a criança como lidar com o animal. Mostre que o pet merece respeito e carinho. Dê a ela uma função, como colocar comida nos potinhos do cachorro ou ajudar na escovação dos pelos do gatinho. Façam as funções juntos, para que ela entenda o companheirismo entre vocês e não sinta ciúmes.

Animais e bebês

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Diferente do que se imagina, bebês e animais podem ser amigos do peito! Se a criança chegou depois do bichinho, tenha calma no processo de aproximação dos dois. Vá devagar, até que eles se acostumem com a presença um do outro. As mamães evitam que os recém-nascidos fiquem no mesmo ambiente dos pets, mas isso não deve ser um problema. De acordo com especialistas, bebês com menos de 1 ano que convivem com animais de estimação, estão menos aptos a desenvolver dermatites, pois as proteínas que ajudam a regular o sistema imunológico aumentam muito nessas crianças.

Outra grande vantagem, é que um bebê que brinca com os bichanos desenvolve a coordenação motora mais rápido. Na dúvida, consulte o veterinário ou o pediatra sobre os cuidados necessários que devem ser adotados. Se o bebê vai chegar depois do bichinho, impeça a entrada do animal no quarto do bebê, assim ele não associará a restrição de circulação pela casa à chegada do novo membro da família. Outra dica é permitir que o animal se aproxime aos poucos do bebê, preferencialmente depois do quarto mês de vida. Deixe o pet cheirar os pés e as mãos da criança. Depois dos seis meses de idade, incentive a criança a chegar perto do animal e ensine-a a dar petiscos e a se divertirem com os brinquedos.

Para não gerar ciúmes em alguma das partes, inclua o animal nas brincadeiras com o bebê. Mostre que todos têm atenção e a amizade entre os dois vai se fortalecer cada vez mais!

Ensine para a criança alguns cuidados básicos antes de levar o pet para casa:

  • Sempre higienizar as mãos depois do contato com o animal;
  • Respeitar o espaço do bichinho quando ele estiver dormindo;
  • Entender que cada um tem o seu espaço. O quarto da criança e a caminha do pet no cantinho que ele vive;
  • Deixe claro os limites de cada um para evitar que acidentes aconteçam;
  • Repreenda o pet caso ele esteja brincando de maneira violenta;
  • Mantenha a casa limpa. Principalmente o espaço onde os dois brincam.

Aposte nessa amizade verdadeira que pode durar anos. A parceria entre a criança e o bichinho pode render ótimos frutos. Com cuidado e muito carinho, a família vai ficar ainda mais unida!

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Atualizado em 15 Nov 2015.