Guia da Semana

No próximo dia 15, chega aos cinemas o primeiro filme-solo do herói Pantera Negra, da Marvel Studios. O filme se passa após os eventos de “Capitão América: Guerra Civil” e mostra os conflitos gerados pela sucessão do trono de Wakanda pelo príncipe T’Challa, o Pantera Negra.

Confira 5 motivos para comprar seu ingresso e ir correndo conferir essa estreia nos cinemas:

1. Ryan Coogler

O diretor de “Pantera Negra” é o mesmo nome por trás do último filme na franquia Rocky, “Creed”, e do menos conhecido, mas belíssimo, “Fruitvale Station”. Em ambos, Coogler trabalha com protagonistas negros e jovens (ambos interpretados por Michael B. Jordan) e equilibra bem seus conflitos pessoais com um retrato do contexto social onde estão inseridos. Já em “Pantera Negra”, ele mergulha em solo africano para encontrar as raízes de todos esses personagens e transformar essa herança, quase esquecida, em orgulho, unindo a força da cultura negra americana com a africana.

Nota: o fato de este filme ter sido dirigido por um cineasta negro é, por si só, uma conquista, como foi a escolha de Patty Jenkins para dirigir a heroína Mulher Maravilha em 2017.

2. Elenco

É com certa facilidade que afirmamos que “Pantera Negra” tem o elenco mais forte em toda a filmografia da Marvel – e ele está afinadíssimo! Em cena, você encontrará uma espiã humanitária vivida por Lupita Nyong’O; uma general interpretada por Danai Gurira (a Michonne, de “The Walking Dead”); uma chefe de tecnologia brilhante na pele de Letitia Wright; além de Angela Basset, Daniel Kaluuya e Forest Whitaker em papéis secundários. Michael B. Jordan rouba a cena no papel do vilão Erik Killmonger e Martin Freeman e Andy Serkis retornam de aparições anteriores no universo Marvel.

3. Wakanda

A construção de Wakanda – reino secreto onde vive o Pantera Negra e seu povo – é algo para se absorver em toda a sua magnitude. Esse é um espaço inserido na África (supostamente em algum ponto do Quênia), escondido sob florestas holográficas por séculos e essencialmente fechado em si mesmo, portanto livre das explorações europeias e dono de seus próprios recursos – no caso, uma montanha inteira de Vibranium, metal fictício de que é feito o escudo do Capitão América e que transformou Wakanda num paraíso tecnológico particular. Esse reino, porém, também tem uma identidade compartilhada com seus vizinhos e sua cultura traz muito da música, das formas e das cores quenianas, resultando num equilíbrio curioso entre modernidade e tradição, frieza e calor humano.

4. Figurino

Para quem gosta de moda, “Pantera Negra” é o filme obrigatório desta temporada. Encarado no tapete vermelho como um manifesto (os atores foram à pré-estreia vestindo trajes de gala inspirados na cultura africana), o figurino do filme explora o que há de mais rico nos tecidos, estampas e formas da África, partindo de trajes cerimoniais, de combate ou cotidianos para criar um visual novo e magnífico.

5. O bem, o mal e algo no meio

Já faz algum tempo que Hollywood tem tentado se livrar dos conceitos de “bem” e “mal”, introduzindo vilões carismáticos e anti-heróis e buscando justificar a maldade em suas aventuras. Porém, “Pantera Negra” consegue fazer isso sem com mais realismo ao colocar, como problema, uma disputa ideológica sobre o futuro de Wakanda e não simplesmente um “plano para dominar o mundo”. Nessa guerra entre opostos que têm muito em comum, são envolvidas pessoas que acreditam nas leis, outras que se guiam por seus próprios princípios morais e outras, ainda, que se deixam levar pelas circunstâncias.

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Atualizado em 14 Fev 2018.