Guia da Semana

Chegou aos cinemas nesta quinta-feira, 24 de julho, o segundo filme da saga atual de Planeta dos Macacos, “O Confronto”. Depois de mostrar como o líder dos macacos, Caesar, foi criado (como cobaia para medicamentos contra o Alzheimer e, depois, como animal de estimação/filho de um humano), a série agora avança em dez anos para um tempo em que a humanidade está à beira da extinção e os macacos prosperam numa comunidade aparentemente harmoniosa.

Se você ainda não se convenceu de que o longa merece sua atenção, o Guia da Semana reuniu cinco motivos que vão fazer você mudar de ideia. Confira:

1. Caesar


O macaco hiperinteligente interpretado por Andy Serkis via captura de movimento é, mais uma vez, a estrela do filme. Mais maduro, Caesar agora é pai de família e líder de toda uma comunidade de macacos. Ele sabe que, cedo ou tarde, precisará lidar com divergências, seja dentro de sua própria tribo, seja com os humanos. Até que o confronto se torne inevitável, sua forma de governar baseia-se no respeito e na paz, mas ele é firme a ponto de nem os humanos duvidarem de sua autoridade. Ave, Caesar!

2. Koba

Toby Kebbell também faz um trabalho impressionante como o ator por trás do macaco Koba – aquele, que também foi cobaia no primeiro filme e que já tinha uma aparência bastante agressiva. O ator mudou (antes era Christopher Gordon), mas foi para melhor: Kebbell empresta ao personagem uma índole dúbia, mostrando ora o lado fiel e sensato, ora o sarcástico e vingativo.

3. Para entender as bases de uma guerra


São poucos os personagens que, realmente, desejam uma guerra – mas ela, ainda assim, é inevitável. O filme ajuda a entender quais são os sentimentos (medo, rancor, desespero, falta de comunicação, ambição) que levam à menos lógica das soluções, mesmo quando isso significa sacrificar de uma vez centenas de pessoas (e macacos) que poderiam continuar coexistindo em paz.

4. Para admirar a tecnologia


Se, no filme de 2010, os movimentos, o olhar e a pelagem de Caesar já impressionaram, desta vez o trabalho conjunto de atuação, captura e design de criaturas é de tirar o fôlego. Desde o primeiro quadro, fechado nos olhos do macaco-líder, somos convencidos de que estamos lidando com seres de carne, osso e alma. É a magia do cinema.

5. Por um plano-sequência imperdível


Há pelo menos uma cena da qual todos os espectadores se lembrarão quando saírem da sessão: a do tanque. Quando o confronto finalmente começa, Matt Reeves comanda um plano-sequência que mostra a guerra, o fogo e as reações amedrontadas dos dois lados pelo ponto de vista de um tanque de guerra. Preste atenção.

Por Juliana Varella

Atualizado em 27 Jul 2014.