Guia da Semana

Os filmes marcam épocas, denunciam desvios sociais e morais, criam polêmicas, traduzem os medos e os anseios do ser humano e, principalmente, marcam nossas vidas. Pensando nisso, o Guia da semana foi às ruas da Zona Sul de São Paulo, nos dias 17 e 18 de março, para saber quais foram os filmes que mais marcaram a vida dos paulistanos, de diferentes culturas e estilos de vida.

Os romances, desde os clássicos até os mais atuais, foram os mais citados, somando metade dos entrevistados. Os motivos variavam, como a lembrança de um primeiro amor ou uma história que não deu certo. “ ‘As Pontes de Madison’ foi um filme que marcou a minha vida porque é verídico e surpreendente, e, ao final eles não ficam juntos” afirma Rosane Abirached, 50 anos.

Titanic, outro clássico do cinema, foi muito lembrado pelos entrevistados. Os efeitos e a maneira como a história é narrada marcou muitas pessoas, de acordo com Claudinei Resende, 47. Para ele, “Titanic” é inesquecível porque é real e é contado por uma sobrevivente, o que torna o filme ainda mais incrível. “Eu chorei do começo ao fim, fiquei louca, sai do cinema com os olhos vermelhos”, conta Ana Paula, 29.

Meryl Streep e Clint Eastwood em "As Pontes de Madison"

Além dos romances, os filmes assistidos durante a infância também foram muito importantes na vida dos entrevistados. Para Celso Campos, “Planeta dos Macacos” ficou em sua memória pela cena da Estátua da Liberdade quebrada na praia, e naquele momento ele pôde perceber que se tratava do planeta Terra. “Eu assisti quando tinha uns 7 anos e consegui entender, por isso marcou a minha vida, mas fiquei com medo de ser assim”.

Também foram bastante lembrados os filmes “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, “À Prova de Fogo”, “Uma Linda Mulher”, “Cartas para Julieta”, “O Rei Leão” e “Tarzan”. Independentemente da idade, da origem e da cultura, alguns filmes são atemporais, e de alguma forma enriquecem a vida de quem os assiste. São minutos e mais minutos de histórias apaixonadas, fiéis amizades, conflitos inimagináveis, ficções e efeitos visuais quase reais.

Por Lara Lincoln, aluna do 2º semestre do curso de jornalismo da ESPM

Atualizado em 14 Abr 2014.