Guia da Semana

Lançado em acesso antecipado na Steam no dia 12 de março, Record Of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth é um metroidvania produzido pelos estúdios Why So Serious? e Team Ladybug, publicado pela PLAYISM. Inspirado na aclamada série e romance fantasia Record of Lodoss War, que foi bastante popular entre o final dos anos 1980 e no início dos anos 1990, o título traz referências claras aos clássicos do gênero.

Mas será que Record of Lodoss War Deedlit in Wonder Labyrinth tem potencial para ser tão glorioso e rico como suas inspirações? Confira agora nossas primeiras impressões do game!

Conhecendo Record Of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth

Como dito acima, Record of Lodoss War é uma franquia de romance e fantasia bastante popular no Japão, escrita por Ryo Mizuno, e publicada entre 1988 e 1993. Ela possui diversas produções como mangás, animes e, claro, games.

No game, você controla Deedlit, uma jovem elfo que acorda em um lugar misterioso e desconhecido. Como não havia ninguém por perto para responder as perguntas que ela faz, não resta outra alternativa: partir em busca de respostas.

Record Of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth
Deedit usando o poder dos espíritos para auxiliar na batalha (GIF: Divulgação)

Durante a história, ao menos até o que está disponível, o jogador utiliza ataques de espadas, para combate corpo a corpo, e flechas, para longo alcance. É preciso saber tirar proveito também dos variados espíritos que ajudam Deedlit em sua busca, pois só assim será possível superar os estágios.

Um deles, o Sylph, torna nossa protagonista menos vulnerável ao vento, dando também a capacidade de planar, permitindo que ela acesse determinadas áreas inicialmente fora de alcance. Você deve saber usar esses poderes com sabedoria.

Record Of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth
O espirito Sylph tornando Deedit invulnerável a ataques mágicos. (GIF: Divulgação)

Referencias aos clássicos do passado

Se Deedlit In Wonder Labyrinth conta com uma grande semelhança com jogos aclamados no estilo metroidvania, como o já citado Castlevania: Symphony of the Night e Bloodstained: Ritual of the Night, ambos criados pelo gênio Koji Igarashi.

As referências são realmente muitas, e vão desde a movimentação da personagem, até a ambientação do jogo, passando pelo level design, o menu e até mesmo as armas. Do meu ponto de vista, há um potencial bastante nostálgico no título que deve ser muito explorado.

Record Of Lodoss War: Deedlit In Wonder Labyrinth
Movimentação da personagem, referenciando o clássico Castlevania (GIF: Divulgação)

As armas e o apoio divino

No game, os jogadores podem empunhar as armas deixadas pelos inimigos, como espadas, facas, lanças, arco e flechas. No entanto, é preciso aprender como utilizá-las, ponderando sobre seus pontos fortes – e mesmo vendê-las, quando não for mais necessário.

Já o apoio divino, que basicamente são os espíritos incorporados por Deedlit, são o ponto forte do jogo. Eles vão te auxiliar bastante na jornada que já consta no acesso antecipado, permitindo alterar os atributos da protagonista de acordo com a situação. Além disso, eles podem ter seus níveis aumentados, absorvendo os “Soul Screams” obtidos ao derrotar inimigos.

Armas
Diferentes armas de combate podem ser usadas (GIF: divulgação)

O que esperar de Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrinth?

O que eu joguei de Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrinth mostra que o título possui, sim, bastante potencial. É um jogo muito bem adaptado ao modelo metroidvania e mostra-se, até aqui, um excelente trabalho dos desenvolvedores.

Por outro lado, também há algumas falhas, que são toleráveis em um acesso antecipado e, espero que sejam corrigidas. Os gráficos não são tão polidos quanto parecem, e isso fica bem evidente quando se joga em alta resolução. Se os desenvolvedores optassem por um estilo cartoon, talvez seria mais apropriado, visto que é um jogo baseado em um mangá.

Por fim, o game está disponível em acesso antecipado para PC, via Steam, por R$ 26,89, com textos somente em inglês e japonês. Contudo, a versão final está prevista para chegar ainda este ano.

Por Marcell Torres, Pizza Fria

Atualizado em 15 Abr 2020.