Que bela guarnição, não acha? Digamos... um pouco de farinha, ovos picados, cebola, sal e alho. Mas se acrescer bacon, lingüiça, azeite (dendê ou normal) ou até mesmo camarão!! Meu Deus, que delícia seria.

Não importa, qualquer que seja o toque final que se faça nessa guarnição, com certeza, ela poderia ser considerada como um prato. Claro, o preparo, de forma correta, é fator crucial para elevar seu sabor.


Podemos dizer que sua origem inicia-se com índios que descobriram a mandioca e sua farinha. Com a colonização, acaba por ser inserida no cardápio como acompanhamento de assados de carne, ave ou peixe e depois difundida em várias cozinhas regionais adquirindo formas diferentes de preparo, sempre se adaptando aos costumes de cada região. Entretanto sempre mantendo sua base de ingredientes: farinha (mandioca, milho, beiju, de rosca) refogada em algum tipo de gordura.

Uma guarnição presente há séculos na nossa culinária é um acompanhamento que, adaptada sua forma de preparo, pode combinar com inúmeros pratos: feijoada, recheio de aves, assados, contraponto a um grelhado.

Existem diversas receitas, sendo impossível enumerar cada uma delas. Creio que em cada lugar que fomos e a provamos, nunca conseguimos encontrar uma igual a outra. Sempre com um toque especial seu sabor se diferenciava da outra. Uma talvez mais sequinha, outra mais úmida e enriquecida. Cada prato, um sabor.

Enfim, leitor, temos aqui uma refeição típica brasileira capaz até de se sobressair ao prato que acompanha, com orgulho de ser brasileira.

Eu lhes dou a Farofa!

Quem é o colunista: Amante de uma boa refeição feita com dedicação.

O que faz: Turismólogo, consultor de negócios em serviços de alimentação e viciado em jogos online.

Pecado gastronômico: Colocar catchup no pedaço de pizza.

Melhor lugar do Brasil: Com certeza, Ilha do Mel, no litoral sul do Paraná.

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Atualizado em 7 Ago 2012.