A Agonia do Rei

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O espetáculo A Agonia do Rei, teatro do absurdo poucas vezes encenado no Brasil, tem texto do dramaturgo romeno Eugène Ionesco (1909-1994), e direção de Dudu Sandroni. Com nonsense e crueldade, a peça traz questionamentos como a falta de comunicação entre os homens e a morte. A trama gira em torno do Rei Bérenger: nem ele nem seus próprios súditos percebem que a majestade vai muito mal de saúde. Depois que um guarda anuncia a passagem do Rei, a Rainha Charlotte dá a notícia inesperada: "Majestade, devemos anunciar-lhe que vai morrer". O castelo do Rei é composto por apenas cinco pessoas: a realista Rainha Charlotte, primeira esposa do soberano; a segunda esposa, a Rainha Clarisse, uma mulher amorosa; o Médico, que também é carrasco e astrólogo; a criada Marcelle; e O Guarda, que sempre anuncia, com muita pompa, todos os acontecimentos do reino e cada passo do Rei. Quem dá vida ao Rei é Ednei Giovenazzi que comemora 80 anos de vida e 55 de carreira. Em seu currículo, o ator contabiliza 39 peças profissionais, 11 amadoras, 30 novelas e dez produções de teledramaturgia, além de seis filmesFicha TécnicaTexto: Eugène Ionesco Tradução: Luís de Lima Direção: Dudu SandroniElenco: Ednei Giovenazzi, Kelzy Ecard, Nathalia Dill, Alexandre Mofati, Thais Tedesco, Gustavo Arthiddoro Foto: Guga Melgar