Felizmente Há Luar!

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Para o grupo A Barraca, a peça Felizmente Há Luar! já é um texto clássico da literatura dramática portuguesa, à medida que contribuiu para inaugurar um teatro narrativo de influência bretchiana. Além disso, o texto foi censurado pela ditadura de Salazar. Embora aborde acontecimentos do século 19, quando Dom João VI vivia no Brasil e o reino português se encontrava sob domínio inglês, é evidente a crítica do autor Luís de Sttau Monteiro ao governo totalitário no início dos anos 60 do século 20, quando escreveu, sendo então perseguido, censurado e preso por Salazar.

Com mais de 30 anos de atividades, o grupo português já encenou dezenas de peças de autores clássicos e contemporâneos, incluindo brasileiros, como Boal, Guarnieri e Maria Adelaide Amaral. O nome do grupo homenageia o de García-Lorca (La Barraca), com quem partilham o gosto pelo teatro itinerante.

Ficha técnica:
Encenação: Helder Costa
Figurinos: Maria do Céu Guerra
Adereços: Luís Thomar
Luminotecnia: Fernando Belo
Sonoplastia: Rui Mamede
Apoio técnico: José Carlos Pontes
Produção: Elsa Lourenço
Costureira: Inna Siryk
Montagem: Mário Dias
Elenco: Maria do Céu Guerra, Jorge Gomes Ribeiro, Luis Thomar, Pedro Borges, Rita Fernandes, Adérito Lopes, Sérgio Moras, Sérgio Moura Afonso, Susana Costa.

Foto: divulgação.