Por Redação Guia da Semana
Quando Vidas se Tornam Forma
Mostra faz parte das celebrações do museu pelo Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
Este evento terminou
Quando Vidas se Tornam Forma
Data
15 Abr 2008-22 Jun 2008
Até o dia 22 de junho de 2008.
Preço(s) R$ 5,50.
Horário(s) De terça a domingo e feriados, das 10h às 18h.
Museu de Arte Moderna - MAM
Endereço
Portão 3
Avenida Pedro Álvares Cabral,, Sul 04094-050
Avenida Pedro Álvares Cabral,, Sul 04094-050
Telefone (11) 5085-1300
O Museu de Arte Moderna de São Paulo realiza a exposição Quando Vidas se tornam forma: diálogo com o futuro - Brasil-Japão, sob curadoria de Yuko Hasegawa, curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio (MOT). A mostra marca as comemorações do MAM-SP por ocasião do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil e abrange aspectos da arquitetura, da arte, da moda e do design em cerca de 140 obras (de 21 artistas brasileiros e 18 japoneses) que usam a tecnologia e o cotidiano e guardam relações entre si, mesmo vindas de culturas tão diferentes quanto a brasileira e a japonesa.
A improvisação é um dos traços que caracterizam essa produção no Brasil, com a assimilação pela arte de procedimentos e estéticas das ruas e do povo. No Japão, o conceito do "mitate", pelo qual um objeto comum ganha outro status de acordo com a utilização ou a percepção que se tem dele, é o equivalente à improvisação brasileira.
Não só elementos da vida cotidiana local são o substrato para a criação no Japão e no Brasil. A apropriação de elementos de outras culturas e países também é um fator comum a ambos. No Brasil, essa assimilação se dá por meio do conceito da antropofagia do modernismo e, posteriormente, da Tropicália, cujo expoente máximo nas artes visuais foi Hélio Oiticica e seus "Parangolés", em que a estrutura feita pelo artista (algo como uma capa ou estandarte) só se torna obra durante seu uso por alguém dançando o Carnaval, como uma performance conectada à existência.
Foto: divulgação.
A improvisação é um dos traços que caracterizam essa produção no Brasil, com a assimilação pela arte de procedimentos e estéticas das ruas e do povo. No Japão, o conceito do "mitate", pelo qual um objeto comum ganha outro status de acordo com a utilização ou a percepção que se tem dele, é o equivalente à improvisação brasileira.
Não só elementos da vida cotidiana local são o substrato para a criação no Japão e no Brasil. A apropriação de elementos de outras culturas e países também é um fator comum a ambos. No Brasil, essa assimilação se dá por meio do conceito da antropofagia do modernismo e, posteriormente, da Tropicália, cujo expoente máximo nas artes visuais foi Hélio Oiticica e seus "Parangolés", em que a estrutura feita pelo artista (algo como uma capa ou estandarte) só se torna obra durante seu uso por alguém dançando o Carnaval, como uma performance conectada à existência.
Foto: divulgação.