Apesar de desconhecido por muitos músicos, o Brasil possui, desde 1960, um órgão federal para fiscalizar o trabalho da classe: a Ordem dos Músicos. Após décadas de ineficiência, a OMB encontra-se sob nova administração no Estado de São Paulo, com a saída de Wilson Sandoli, 82, que após ocupar a presidência durante 40 anos, foi afastado devido a acusação de inúmeras irregularidades, que vão do desvio de milhões de reais até o pagamento do funeral da esposa com dinheiro dos associados.
Quem assume o cargo agora é Roberto Bueno, vice de Sandoli nos últimos anos. Durante a última administração, Bueno sempre esteve preocupado em melhorar a imagem não só da Ordem, mas também do ex-presidente, pouco afeito a entrevistas. Dizia publicamente que Sandoli era um homem de bom coração e que não merecia as críticas constantemente feitas a ele. Mas isso não impediu o maestro de encabeçar a chapa de oposição nas últimas eleições, se dizendo enganado pelo ex-amigo Sandoli e estarrecido pelas irregularidades encontradas.
Mas para o bem ou para o mal, a verdade é que nunca se viu tantos músicos na sede da OMB paulistana, localizada na Avenida Ipiranga, onde eles fazem testes para poderem tocar na noite e, se tiverem diploma, lecionar em escolas. E foi nesse mesmo local que o atual presidente recebeu a equipe do Guia da Semana para uma entrevista exclusiva, na qual ele comenta a gestão anterior, seus projetos futuros e o panorama da classe na atualidade. Clique nos links abaixo para ler os melhores trechos da conversa.
Processo de Eleição
Irregularidades de Wilson Sandoli
Projetos para a classe musical
*Colaborou Lucas Caram
Atualizado em 6 Set 2011.
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