Guia da Semana


O livro Dieta do Bolso surgiu de duas constatações: a primeira é que vivemos em uma conjuntura em que três recursos são considerados escassos: tempo, energia e dinheiro; e a segunda é que nunca haverá um substituto à altura para algo muito especial: a independência que poderemos desfrutar se tivermos saúde física e financeira.

"O que é riqueza para você?". A maioria das pessoas responde sem hesitar: saúde! E não se trata de saúde financeira, mas da saúde do corpo. Aliás, seria muito bizarro para qualquer palestrante ou pesquisador se alguém completasse ou adjetivasse a palavra saúde em se tratando dessa resposta. A verdadeira riqueza é - para a maioria de nós - ser saudável. Simplesmente isso.

Não há como negar a honestidade dessa resposta, nem a força que ela carrega. É na falta de saúde do corpo que residem nossos maiores medos: a morte, a dor, os sofrimentos e a dependência que, aliás, pode vir de muitos lados: da boa vontade dos parentes, de um bom seguro de saúde, de um novo avanço da medicina, da qualidade dos remédios, da previdência social, da providência divina e, obviamente, da saúde financeira: nossa, dos nossos parentes ou dos contribuintes. Afinal, alguém tem que pagar a conta.

Como a longevidade se alonga a olhos vistos, servida a quase todos nós nas poções mágicas de uma medicina que não pára de avançar e de uma sociedade que também se aprimora e evolui, reduzindo os riscos de enfermidades com educação e saneamento básico, começamos (muito recentemente) a achar que essa conta pode ser grande demais para deixar em costas alheias. Melhor prevenir do que remediar. E a forma de fazer isso é cuidar da saúde do corpo e do bolso.

Diante disso, seria muito interessante se pudéssemos utilizar os escassos recursos de que dispomos de uma maneira mais eficiente. Ou seja, usar estratégias semelhantes, que nos poupassem tempo, energia e dinheiro para conquistar a liberdade de decidir o que queremos ser, onde queremos estar, o quê queremos fazer e - tão importante quanto todo o resto - como e com quem queremos viver.

Ainda que isso seja muito sério (ninguém há de negar) nem tudo precisa ser árduo, sem criatividade ou sem humor. Começar cedo parece ser um dos primeiros passos para o equilíbrio em ambos os casos: a saúde do bolso e do corpo. Muitas das outras semelhanças entre as duas saúdes já habitam o nosso inconsciente desde os primórdios: disciplina, habitualidade e vigilância permanente são bons exemplos. Também não é novidade o fato de que as nossas possibilidades de sucesso aumentam, tanto na dieta alimentar quanto financeira, quando nos dispomos a buscar informações sobre o funcionamento do corpo e do mercado financeiro.

Essa é a proposta do livro Dieta do Bolso: trazer à tona muitas outras similaridades entre as duas saúdes e apontar ações e estratégias que possam servir para conquistar (e preservar), concomitantemente, a independência que todos almejamos nessas duas importantes vertentes de nossas vidas.

Quem é a colunista: Hoje, alguém que busca respostas. Ontem, alguém que fazia perguntas.

O que faz: Ajuda as pessoas a encontrarem a liberdade financeira que é a capacidade de poder ser o que quiser, fazer o que quiser e estar onde e com quem quiser.

Pecado gastronômico: lasanha (como boa filha de italiano).

Melhor lugar do mundo: O topo de Mauna Kea, no Havaí. O lugar do mundo mais perto das estrelas que me iluminou para estar no lugar mais divertido do mundo: o meu próprio interior.

Fale com ela: elianabussinger @gmail.com




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Atualizado em 6 Set 2011.