| Foto: Divulgação/Santa Mônica Tapetes e Carpete |
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"Um piso sem tapete é como uma parede sem quadros", é o que acredita Francesca Alzati, arquiteta e designer de tapetes da by Kamy. Exagero ou não, o que ninguém pode negar é que o ambiente muda completamente quando a peça é incluída na decoração. O espaço ganha um toque a mais de aconchego e sofisticação, além de proporcionar conforto acústico e térmico.
Para incluí-lo em qualquer local da casa, o mais importante é acertar no tamanho. "O ideal é que todos os móveis fiquem em cima, na sala de jantar, por exemplo, calcule 1,5 m de moldura. Isso evita que ele dobre ou prenda no pé da cadeira, quando a pessoa se levantar", aconselha Betina Barcellos, designer da In House Designer. Segundo ela, a tendência é ousar com um tapete bem grande e deixar as peças inteiramente sob ele.
O item ajuda, ainda, a disfarçar pequenas falhas no piso ou espaços desiguais. A dica, nesse caso, é colocar um modelo redondo ou em pele na parte que apresenta desnível ou irregularidade. Nos outros, o mais comum é usar os convencionais formatos quadrados e retangulares.
Combinar cores e estampas
| Foto: Divulgação/Santa Mônica Tapetes e Carpete |
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A fórmula mágica que dá sempre certo no decór é, sem dúvida, escolher duas ou três peças coringas e destacá-las no ambiente. "Se usar móveis claros e lisos, coloque um tapete listrado ou com estampa", recomenda Betina. O mesmo vale para o contrário, se os mobiliários já chamam a atenção, prefira modelos discretos no chão.
Além disso, o tapete contribui no famoso truque de passar a sensação de um cômodo maior. Para isso, em pisos escuros ou decorados com mobiliário escuro, costuma-se usar modelos de tonalidade clara, que tenham, de preferência, detalhes brilhantes, como os de lã ou seda.
"Quando a luz, natural ou não, incidir sobre ele, o ambiente parecerá mais amplo", explica Francesca. Agora, se o cômodo diminuto contar com móveis de cor suave, pode esbanjar um tapete colorido com desenhos arrojados para criar uma atmosfera mais alegre.
Para cada ambiente
| Foto: Divulgação/Santa Mônica Tapetes e Carpete |
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O material do piso é também um fator determinante na escolha. A dica da Francesca para revestimentos de mármore é usar tapetes mais pesados; nos de pedra mais rústica, colocar um de tear; já nos de madeira, caem bem quase todos os modelos.
Um cuidado importante é utilizar os antiderrapentes em chãos com pouca aderência ou de passagem de pessoas, como é o caso do corredor. Nessa área, o ideal é que o tapete tenha pêlo baixo e a dica é explorar cores e estampas, já que normalmente ela conta com poucas peças decorativas.
Na sala de jantar, prefira também os com pouco pêlo. "Não é aconselhável colocar tapetes com detalhes em seda ou bordados devido ao atrito da cadeira e a sujeira dos alimentos. São indicados tecidos mais resistentes como lã, algodão e nylon", recomenda Francesca.
Por outro lado, os quartos pedem modelos macios e de textura densa, que permita o aconchego de colocar os pés ao descer ou subir na cama. Mas se o cômodo for para criança, opte pela praticidade dos sintéticos, em textura e mesclas naturais. Esse material pode servir também para as áreas externas ou molhadas, já que são de fácil manutenção e possuem alta durabilidade.
Agora, a dica mais importante: assim como tudo na decoração, a escolha do tapete certo vai depender principalmente do seu gosto. Para quem gosta de patchwork, por exemplo, vale sim misturar estampas e ousar em cores fortes e combiná-las sem lógica nenhuma - e por que não? Afinal, seu estilo é o único que nunca sai de moda.
Atualizado em 10 Abr 2012.
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