Guia da Semana

Uma nova animação da Pixar chega aos cinemas, prometendo encantar crianças e adultos com a mesma intensidade. Em “Divertida Mente”, cinco emoções vivem dentro da mente uma menina de onze anos, quando uma mudança de cidade vira seu mundo de cabeça para baixo. Acompanhando a crise, uma importante memória é perdida no labirinto da consciência e cabe à Alegria e à Tristeza recuperarem a peça, enquanto as outras três assumem o controle temporariamente.

Se você ainda não foi conferir a novidade, veja cinco motivos pelos quais você vai se apaixonar pelo filme:

1. É original

É cada vez mais raro encontrar uma história realmente original nos cinemas. Diante de tantos remakes, sequências e adaptações, “Divertida Mente” é um oasis de criatividade, dando vida a uma ideia que sempre foi vista como “o projeto mais ousado da Pixar”. Pois o universo psicológico/emocional complexo que deveria ser desenhado do zero não assustou os criadores e o resultado ficou irretocável.

2. Você nunca mais vai pensar nas suas emoções do mesmo jeito

Como notou o crítico Peter Debruge, da revista Variety, “Divertida Mente” promete mudar para sempre a forma como as pessoas pensam sobre... Bem, sobre como elas pensam. De agora em diante, seus momentos de ódio trarão à memória a personalidade explosiva do Raiva, enquanto suas atitudes mais frescas farão você pensar na Nojinho. Mais do que personificar emoções, o filme também mostra a importância de cada uma delas e faz o público entender que toda reação, por mais simples que pareça, sempre mobiliza um grupo de sentimentos e memórias e que nenhum deles – nem mesmo a tristeza – deve ser menosprezado.

3. O visual é incrível

Como já era esperado da Pixar, o visual de “Divertida Mente” é um espetáculo à parte. De um lado, está o universo realista de Riley, com uma iluminação cheia de detalhes e rostos únicos, com um traço que não deixa de ser infantil. Do outro, está o mundo mágico da imaginação, das memórias e dos sentimentos, que é onde vivem as Emoções. Esse mundo é muito mais colorido e lúdico, povoado por formas arredondadas e brilhantes.

4. Crianças e adultos vão aprender com o filme

Se tem uma coisa que a Pixar já provou que sabe fazer, é ensinar lições de vida em filmes infantis. Aqui, as crianças vão aprender a compreender as próprias emoções (especialmente durante a puberdade) e lidar com dificuldades, como uma mudança de escola. Já para os pais, o filme ensina algo que quase nunca vemos no cinema: que a tristeza é tão importante quanto a alegria e que não podemos tentar apagar nossas lembranças ruins, mas sim aceitá-las e aprender com elas.

5. Psicólogos aprovam

O filme foi escrito com a ajuda de psiquiatras e neurologistas e com o acompanhamento mais próximo do Dr. Dacher Keltner, professor de psicologia na Universidade de Berkeley, na Califórnia. Os especialistas teriam oferecido uma gama de emoções com as quais os roteiristas poderiam trabalhar, entre as quais foram escolhidas Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho. A parceria fez com que o longa conseguisse representar com simplicidade e clareza o funcionamento complexo da mente humana, com a eterna disputa entre emoções, o armazenamento de memórias de curto e longo prazo e a formação da personalidade, na infância e na adolescência.

Por Juliana Varella

Atualizado em 19 Jun 2015.