Queens of the Stone Age no Lollapalooza

Como descrever um show como o do Queens of the Stone Age no Lollapalooza 2013? Em sua terceira passagem pelo Brasil, a banda liderada por Josh Homme ganhou todas as atenções do público do festival sem ao menos ser um headliner.

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Responsáveis pelo melhor show do festival, os caras entraram com um pequeno atraso no Palco Butantã. Nada que intimidasse ou diminuísse a empolgação e a loucura do público do Lollapalalooza.

Envolto numa bandeira do Brasil com o símbolo do Queens of the Stone Age ao centro, Homme saudou rapidamente o público e começou a assustadora, grandiosa, épica e destruidora sequência de hits. Menos coversa, mais ação. Assim funcionam as coisas quando o assunto é Queens of the Stone Age. Assim funcionam as coisas quando assunto é Josh Homme.

"The Lost Art of Keeping A Secret", de Rated R, de 2001, foi a primeira. "No One Knows", de Songs for the Deaf, um dos mais importantes álbuns da história do rock alternativo nos anos 2000, veio na sequência. O público, completamente alucinado, vibrava a cada acorde, a cada suspiro de Homme, a cada momento... A cada tudo.

Homme interagia pouco com o público. Melhor assim. O que todos queriam era o mesmo que o vocalista: Música. Alta. Distorcida. Forte. Marcante. Ou seja, Queens of the Stone Age.

Prestes a lançar um novo álbum - ...Like Clockwork chega às lojas em junho -, a banda mostrou a inédita "My God is the Sun" para o curioso e faminto público do Lollapalooza. Os olhos de todo o mundo se voltaram aos trópicos. Culpa de Josh Homme. Culpa do Queens of the Stone Age.

Na sequência, "Little Sister". Mencionar uma canção entre vários hinos é uma injustiça, mas Homme e cia escolheram a última música com maestria. "A Song for the Dead" encerrou a apresentação de maneira apoteótica, insana... O Queens of the Stone Age manteve o nível de suas últimas passagens pelo país. Os fãs não aceitariam nada menos do que o melhor. E eles tiveram a perfeição quando o assunto é performance ao vivo. Épico. Ufa!