Por Raquel Maldonado

A rede delivery de comida chinesa China House é um exemplo de estabelecimento que registra aumento dos pedidos durante essa época do ano. Segundo Jorge Torres, diretor de franquias da rede, na primeira quinzena de julho foram vendidos 20% a mais quando comparado ao mesmo período do mês anterior.
Refeição é o item que aparece em primeiro lugar quanto o assunto é entrega em domicílio. De acordo com pesquisa coordenada pelo Programa de Administração de Varejo (Provar) da Universidade de São Paulo, 96% dos que utilizam esse tipo de serviço solicitam comida pelo telefone ou pela internet.

O serviço se modernizou, o que também é um importante atrativo na hora da escolha. Antes, a comida chegava fria e sem gosto, agora muitos restaurantes utilizam um recipiente térmico que garante o aqueciemento do prato por até 50 minutos, caso ocorra algum incidente durante a viagem. Os estabelecimentos acreditam tanto na eficiência do processo, que chegam a apostar com o cliente. Uma importante rede de comida árabe, por exemplo, isenta o pagamento se o pedido não chegar em até 28 minutos. Bom para quem pede, mas muito perigoso para os motoboys. "A gente corre muito para que a entrega chegue a tempo, é perigoso eu sei, mas caso passe do tempo, é descontado do nosso salário", afirma um motoboy que trabalha para rede.
Os entregadores de comida também lucram com o aumento da utilização do serviço de delivery. O motoboy Humberto de Freitas, que em outras épocas do ano fazia no máximo sete entregas, agora chega a fazer dez, um aumento de aproximadamente 40%. "A gente fatura mais, primeiro porque aumenta o número de clientes e depois porque eles ficam com dó da gente que trabalha no frio e na chuva e a gorjeta vem maior", afirma.
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Atualizado em 7 Ago 2012.