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Entre os dias 28 de agosto e 07 de setembro o restaurante Condessa inaugura uma a série de pequenos festivais intitulados Viagens da Condessa, em homenagem aos países e regiões que a chef Flávia Marioto visita e que tenham culinária e peculiaridades interessantes. Quem inaugura a série é o Peru Sagrado, o menu especial, servido no jantar, traz pratos regionais e outros inspirados nas receitas e nos ingredientes simbólicos e típicos.

Entre as sugestões para começar estão o rato-bandeira do Peru, o Ceviche clássico de pescado com salpicón de batata doce (R$ 37), aqui servido de forma bem tradicional, e a Causa rellena com batata púrpura e ají de galina (R$ 35), amassado de batata roxa recheado com frango ensopado picante servido frio, outro clássico do país.

Ainda nas entradas, a Sopita purificante de quinua com vegetais (R$ 38) alimenta e aquece a alma nas regiões mais frias cortadas pela Cordilheira. Mais refrescante é a Palta a la Reina com camaronzitos (R$ 39), avocado recheado com camarões salteados com ají amarelo e coentro. Por fim, o Espesato de maiz com cogumelos silvestres (R$ 38), espécie de mingau de milho com cogumelos, é indicado para os vegetarianos.

Para os pratos principais, Flávia apresenta duas receitas. São elas o Seco de cordeiro com arroz de mani (R$ 83 - foto acima), ensopado rústico de cordeiro com batata, mandioca e ervilha, acompanhado com arroz de amendoim, muito encontrado nos pequenos vilarejos dos Andes, e o Linguado grelhado com tabule de quinua e aioli de ají amarelo (R$ 77), em homenagem à abundante Costa Pacífica. De sobremesa, Arroz Zambito com açúcar mascavo, coco e canela (R$ 19), arroz doce popular peruano feito com açúcar mascavo, e Manga caramelizada com pisco, sorvete de hortelã e biscoitones de gengibre (R$ 24), outra criação de Flávia.

Sobre o Condessa

Com um pouco mais de 12 anos de vida, a casa-filha da Mercearia do Conde tem as mesmas proprietárias, Maddalena Stasi e a chef Flávia Marioto. Localizada em uma tranquila rua da Vila Nova Conceição, a casa nasceu como um café e cresceu rápido, tornando-se hoje um pequeno e mimoso restaurante “de bairro”, com cozinha variada, ambiente lúdico e acolhedor. Peças de arte e artesanato preenchem o espaço repleto de móbiles, cadeiras de veludo, taças antigas e coloridas e boa música. O menu traz receitas com diversos sotaques, que fogem do lugar comum devido ao olhar constantemente irrequieto e sem caretices da chef.