A exposição "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton – Caminho das Luzes" está em cartaz no Jardim Botânico de São Paulo. Em meio à natureza do parque, o público percorre uma trilha de quase 1 km com esculturas 3D e instalações iluminadas que homenageiam o universo criado por Tim Burton no clássico da Disney 'O Estranho Mundo de Jack'.
A instalação, trazida diretamente do Jardim Botânico de Nova York, é uma criação da Adventurelive com direção artística de Felype de Lima, especialista em experiências cênicas imersivas e diretor criativo da Letsgo Company.
Mais do que uma mostra, trata-se de uma experiência sensorial única para toda a família. A magia gótica do filme ganha vida por meio de luzes, sombras e trilha sonora envolvente, transportando os visitantes para dentro da história.
Combinando a estética inconfundível de Tim Burton com uma jornada interativa, a exposição transforma o universo do longa em um passeio imperdível para todas as idades.
Ficou curioso(a)? Confira todos os detalhes sobre a exposição “O Estranho Mundo de Jack – Caminho das Luzes”, em cartaz em São Paulo.
Confira
Bem vindos à Halloween Town!
A primeira escultura 3D com a qual o público se depara é a do espantalho, que introduz a cidade de 'O Estranho Mundo de Jack' em pleno Jardim Botânico de São Paulo. No filme, é a partir desse personagem que se inicia a canção Isso é Halloween. Rodeado por tochas de fogo e luzes vermelhas, o espantalho contrasta com o azul projetado nas árvores ao redor. Nesta cidade sombria e encantadora, encontram-se iluminados a maioria dos personagens do longa - um verdadeiro espetáculo visual em meio à noite.
O cemitério de Jack Skellington
O público encontra Jack Skellington pela primeira vez em um cemitério que remete à canção 'O Lamento de Jack', na qual o protagonista questiona o sentido do Halloween e do terror. Na exposição, um caminho de fantasmas no chão conduz os visitantes até a escultura de Jack e seu fiel cão Zero, iluminados por luzes alaranjadas, azuis e roxas. A experiência sensorial ganha ainda mais impacto quando o título do filme se revela projetado no chão.
Sally
Sally também está presente em três esculturas diferentes, destacando seu protagonismo no filme. O público pode tirar fotos com a personagem em tamanho real, em diferentes poses - seja com o Dr. Finkelstein, com Jack ou sozinha.
Curiosamente, na produção em stop motion, os animadores criaram cerca de dez tipos diferentes de rostos para a personagem, cada um composto por uma série de 11 expressões faciais.
Oogie Boogie, o bicho papão
O castelo do Bicho Papão/Monstro Verde também é recriado em cena com luzes estonteantes e a canção instrumental do personagem. Os dados do personagem se tornam o centro da criação de Felype de Lima. De acordo com Tim Burton em sua autobiografia 'Burton on Burton', o vilão do filme foi vagamente inspirado pela aparição de Cab Calloway em 1932 em um desenho animado de Betty Boop.
Jack como Papai Noel
Inspirado por 'O Grinch', o filme de Tim Burton é baseado em um poema de três páginas que ele escreveu no início da década de 1980, intitulado 'The Nightmare Before Christmas', quando ainda trabalhava como animador na Walt Disney Animation Studios.
Na penúltima escultura, a exposição representa o sósia do Papai Noel: o próprio Jack Skellington. Cercado por presentes fechados, a escultura 3D retrata a frustração do protagonista com o fracasso de seu Natal — muitas crianças se assustam com as surpresas tenebrosas criadas pelos habitantes do Halloween.
Jack e Sally
Ao final da trilha em meio ao Jardim Botânico, a fumaça revela Jack e Sally em um cemitério, banhados por luzes azuis e laranjas. Não dá para desprezar a beleza sensorial despertada pelo som e pelo cenário tétrico que envolve o romance dos dois personagens principais. O público será tomado pela nostalgia ao relembrar o filme de Tim Burton a partir dessa escultura – digna de foto.
Por Regina Lemmi
Atualizado em 19 Mai 2025.
